sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bloodhound


BLOODHOUND

Essa raça não tem rival em termos de faro. Persegue as suas presas mas não as mata. As crianças adoram este cão que aceita de bom grado passear com elas. Os Bloodhounds são animais excelentes para exposições mas ainda hoje alguns exemplares são utilizados pela polícia para localização de pistas.
Os cães desta raça precisam de muito exercício. Os donos desse pet, devem inscrever-se num club de cães da raça. Dentro dos cuidados especiais, esses amiguinhos necessitam de massagem diária e precisam que suas orelhas sejam examinadas com regularidade.
O Bloodhound é um sabujo, isto é, cão para caça grossa, sendo originário da Bélgica onde é chamado Chien de Saint Hubert. No Século III, Claudius Aelianus, autor da famosa “História Animalium”, mencionou com ênfase uma raça de hounds com ótimo faro e grande determinação no rastreamento a acuação da presa.
Diz-se também, que o Bloodhound foi levado para a Inglaterra por Guilherme o Conquistador em 1066 e que se trata de uma das raças de farejadores mais antigas e mais puras. Muitas autoridades acreditam que estes cães eram conhecidos nos países do Mediterrâneo muito antes da Era Cristã.
O Bloodhound apareceu na Europa bem antes das Cruzadas e os primeiros exemplares foram trazidos de Constantinopla. A raça alcançou sua forma moderna na Inglaterra, mas foi amplamente desenvolvida e utilizada nos Estados Unidos, onde existem gravuras de escravos fugitivos sendo perseguidos por Bloodhounds, desenhadas por abolicionistas.
É uma das raças mais dóceis, podendo até perseguir uma pessoa (ele o faz por instinto), mas nunca irá atacá-lo. Seu trabalho termina quando a presa é encurralada e são considerados por vários departamentos policiais como bem mais eficazes que os detetives, em determinadas circunstâncias, rastreado fugitivos por mais de 80 Km.
Sua pelagem é curta, sendo áspera no tronco e sedosa na cabeça e nas suas longas orelhas. Sua cor pode ser castanho, marrom e castanho e, preferencialmente, preto e castanho sendo que o preto se localiza no dorso, lombo, na parte de cima do pescoço, nuca e no ápice da cabeça. Na aparência geral é imponente, de movimentação nobre, massudo e rústico.
Essa raça é muito suscetível a torções gástricas (acumulação de gases no estômago, provocando balonização). Uma grande parte dos animais dessa raça são afetados. Infelizmente se não houver ajuda imediata, pode ser fatal.

Dogue Alemão



O cães da raça Dogue Alemão são apresentados como uma das raças mais altas do mundo, podendo chegar aos incríveis 80 cm de altura. É um cão equilibrado emocionalmente, é considerado um ótimo cão de guarda e defesa. O Dogue Alemão costuma ser amoroso e fiel, mas com estranhos pode ser desconfiado, e as vezes agressivo. Encontre filhotes Dogue Alemão
  • Origem – Alemanha
  • Utilização – Guarda
  • Peso – 75 kg
  • Tamanho – até 80 cm
  • Aparência – é um cão de porte grande, elegante, com a musculatura possante. Possui uma aparência nobre e uma face expressiva, mostrando segurança e força.
  • Pelagem- Pêlo curto e brilhante, podendo ter as cores azul, preto, castanho ou tigrado
  • Expectativa de vida – 8 a 9 anos
  • Agressividade – Alta
  • Área para criar – Grande

Bernese


Bernese


 

Cachorro grande impressiona pelo porte. A raça Bernese, de origem suíça, é prova disto. A origem do nome "Bernese Mountain Dog" vem da expressão alemã "Berner Sennenhund", que significa cão Pastor dos Alpes Berneses.

A raça surgiu graças aos soldados romanos que, quando invadiram a Suíça, trouxeram os cães da raça Mastiff para fazer guarda e pastoreio. O cruzamento do cão dos romanos com cães pastores, que viviam no interior da região de Berna, na Suíça, deu origem a quatro raças montanhesas suíças: Swiss Mountain Dog, Appenzel Mountain Dog, Entlebucher Sennenhund e Bernese Mountain Dog.

O Bernese já esteve perto da extinção. Sua característica ideal é que ele seja forte, habilidoso, dócil e amigo. Por esses e outros motivos, a raça é muito indicada para o convívio familiar.

São Bernado


 
Até em razão de sua função original, o São Bernardo se destaca pela docilidade. Segundo dados de um estudo da FCI publicado pela revista Cães e Cia, a raça é considerada a "mais sociável com estranhos". Essa afirmação baseia-se na comparação com outras raças quanto à reação do cão à invasão de seu território. De acordo com o estudo, enquanto um Mastiff ataca em 50 a 75% das vezes em que o seu território é invadido, o São Bernardo só o faz em 25%.
Mas apesar disso, o São Bernardo é usado como cão de guarda por sua excelente capacidade em dar o alarme e por possuir um porte gigantesco, o que acaba desestimulando a entrada de pessoas ‘não-autorizadas’.
Justamente por possuir uma constituição bastante pesada, é recomendável que receba o adestramento de obediência desde cedo, já que controlá-lo depois de adulto e pesando mais de 90 Kg não é tarefa fácil.
Na classificação de Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães", o São Bernardo ocupa a 65ª posição, o significa que o dono precisa ser bastante paciente para que obtenha bons resultados no adestramento.
Para que se desenvolva de forma adequada, o São Bernardo precisa de espaço para movimentar-se e, principalmente, de contato com as pessoas da casa. Não é um cão que possa ser deixado no ‘fundo do quintal’.
Imagem do site Canil Bernardo de Menton

Os principais problemas comuns aos São Bernardo são, principalmente, relativos ao seu porte físico, entre eles:
  • Displasia coxo-femural, má formação do encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. Na Suíça, o clube da raça trabalha pelo controle do problema e, para poder cruzar um São Bernardo, é preciso antes obter uma autorização conseguida depois que o cão é examinado por três juízes que também analisam suas radiografias.
  • Câncer ósseo – pode afetar os São Bernardo a partir dos cinco anos. Especula-se que essa predisposição seja fruto da carga hereditária aliada à conformação óssea da raça. Os sintomas são dor e inatividade, que aparecem com o estado adiantado da doença.
  • Torção gástrica - outro problema que pode acometer o São Bernardo em função de seu tamanho. Para prevenir esse mal, é fundamental que o cão não receba toda comida do dia de uma vez só e evitar que faça esforços físicos logo após as refeições.
 
  • Entrópio – quando a pele que encobre parte da vista. Essa característica costuma aparecer a partir dos três meses de vida, deixando os olhos irritados e vermelhos, com lacrimejamento excessivo. A correção é cirúrgica.
  • Algumas linhagens apresentam epilepsia, mal genético sem cura que provoca convulsões e pode ser controlado com medicamentos. Aparece depois dos 3 anos de idade. Recomenda-se não reproduzir o cão portador de males hereditários para não disseminar os problemas.
  • Alguns cães podem apresentar ainda dermatites, causadas pelo acúmulo de umidade sob a pelagem do cão.
  • A conformação de suas orelhas, também pode propiciar o surgimento de infecções de ouvido. Para a prevenção deste problema, é recomendável manter sempre a limpeza dos ouvidos.

bernardo-corel.jpg (12011 bytes)O São Bernardo é uma raça bastante antiga, desenvolvida a partir do cruzamento de antigos molossos romanos, que chegaram à região dos Alpes com as tropas romanas. Contribuíram para sua constituição atual, bastante diferente dos cães originais que eram menores e sempre de pêlo curto, o Dogue Alemão, oBloodhound e o Mastiff.
É impossível falar nos São Bernardo sem falar dos monges que praticamente garantiram a existência da raça. Estes monges eram os responsáveis e moradores do Hospice du Grand St. Bernard, um monastério localizado num dos pontos mais altos das montanhas e passagem obrigatória para os viajantes que precisavam cruzar os Alpes.
Segundo vários historiadores, a adoção dos cães pelos monges aconteceu por volta de 1660. Num primeiro momento, os cães eram usados para a guarda da propriedade. A primeira missão em que participaram como auxiliares no salvamento de viajantes aconteceu, apenas no século XVIII. A partir daí, e do trabalho de treinamento dos cães realizado pelos monges, a fama de cão de salvamento e resgate do São Bernardo não parou de crescer. Além de encontrar vítimas soterradas, o cão devia buscar ajuda no monastério quando o monge que o acompanhava (chamado de marronier) ou a vítima não conseguisse mais andar pelas montanhas.
Canil Capo MagiorePara realizar todas essas tarefas, num ambiente hostil e sujeito a baixíssimas temperaturas, era essencial que o cão fosse robusto, tivesse um excelente faro e que sua pelagem servisse como isolante térmico. E na busca por essas características, os monges desenvolveram o São Bernardo que conhecemos hoje.
No entanto, ao contrário da grande maioria das representações desses ‘anjos dos alpes’, em que eles quase sempre aparecem portando um pequeno barril no pescoço, eles nunca utilizaram esse adereço durante suas missões de salvamento. Segundo alguns textos, a estratégia de salvamento utilizada pelos cães envolvia até 4 animais simultaneamente: quando encontravam a vítima, dois cães deitavam lado a lado com a pessoa a fim de mantê-la aquecida. Um terceiro cão lambia-lhe a a face, tentando reanimá-la e um quarto cão retornava ao monastério para buscar ajuda.







Shih-Tzu



Especialistas acreditam que a raça tenha se desenvolvido na China a partir de cruzamentos com pequines e lhasa-apso,oferecidos como presente pelo Dalai Lama.Como os cães oriundos desses cruzamentos lembravam um leão,recebeu o nome Shih-Tzu(leão em chinês).Os cães de criação da corte eram selecionados com grande cuidado e,a partir daí,o Shih-Tzu se desenvolveu.
Originário da China Ocidental,esse cão foi por muito tempo,uma das raças preferidas dos imperadores chineses,que os criavam na Cidade Proibida de Pequim.A criação do cão na corte era delegada a certos eunucos,que competiam entre si para produzir as melhores espécimes,que seriam destinados ao Imperador.O Shih-Tzu foi o cão de companhia em casas nobres(principalmente da Familia Real)durante praticamente toda Dinastia Ming.
Durante a revolução,um grande número de exemplares foram destruidos e poucos escaparam das facas dos invasores.Em 1934,foi fundado o Kennel Club de Pequim e,em 1938,o padrão para a raça foi criado.
A longevidade do Shih-Tzu vai de 13 a 14 anos.Nesse periodo,o cachorro vai estar meio idoso.
Seu peso varia de 4,5 a 7,3 quilos.

Pug


Pug

Muitos o julgam feio, outros acham sua aparência um tanto que fora do comum  essas são algumas impressões que o Pug causa nas pessoas. Essa raça canina é de pequeno porte e possui características físicas peculiares. Apesar de todas as críticas feitas sobre o seu visual, o Pug continua sendo um cãozinho charmoso e divertido.
O Pug originou-se na China, onde por muito tempo foi o animal de estimação da nobreza. Uma das principais características do seu comportamento é o companheirismo, ou seja, o Pug gosta de estar sempre perto do seu dono. Tranqüilo, brincalhão e considerado um companheiro inseparável, o cão da raça Pug continua conquistando corações de pessoas de todas as partes do mundo.
Apesar de ter origem chinesa, a raça Pug foi levada para a Europa em XVI pela Companhia de Navegação Holandesa. Esse legítimo cachorro da corte passou a marcar presença nos principais países europeus, como Inglaterra, França e Itália.
A aparência do Pug é bem característica: com focinho achatado, rabo em espiral e pelagem curta. O cão vive em média de 13 a 15 anos e pode ser encontrado nas cores abricó-castanho ou preto. O Pug não possui fôlego para passeios longos, tem uma respiração ofegante, não gosta de lugares abafados e tem facilidade para ganhar peso. A raça é dócil e charmosa, mas algumas pessoas consideram o cão um tanto que folgado.
O Pug tornou-se mais conhecido depois do filme Homens de Preto, onde um cão dessa raça era usado como disfarce de um alienígena.