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Até em razão de sua função original, o São Bernardo se destaca pela docilidade. Segundo dados de um estudo da FCI publicado pela revista Cães e Cia, a raça é considerada a "mais sociável com estranhos". Essa afirmação baseia-se na comparação com outras raças quanto à reação do cão à invasão de seu território. De acordo com o estudo, enquanto um Mastiff ataca em 50 a 75% das vezes em que o seu território é invadido, o São Bernardo só o faz em 25%.
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Justamente por possuir uma constituição bastante pesada, é recomendável que receba o adestramento de obediência desde cedo, já que controlá-lo depois de adulto e pesando mais de 90 Kg não é tarefa fácil.
Na classificação de Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães", o São Bernardo ocupa a 65ª posição, o significa que o dono precisa ser bastante paciente para que obtenha bons resultados no adestramento.
Para que se desenvolva de forma adequada, o São Bernardo precisa de espaço para movimentar-se e, principalmente, de contato com as pessoas da casa. Não é um cão que possa ser deixado no ‘fundo do quintal’.
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Os principais problemas comuns aos São Bernardo são, principalmente, relativos ao seu porte físico, entre eles:
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É impossível falar nos São Bernardo sem falar dos monges que praticamente garantiram a existência da raça. Estes monges eram os responsáveis e moradores do Hospice du Grand St. Bernard, um monastério localizado num dos pontos mais altos das montanhas e passagem obrigatória para os viajantes que precisavam cruzar os Alpes.
Segundo vários historiadores, a adoção dos cães pelos monges aconteceu por volta de 1660. Num primeiro momento, os cães eram usados para a guarda da propriedade. A primeira missão em que participaram como auxiliares no salvamento de viajantes aconteceu, apenas no século XVIII. A partir daí, e do trabalho de treinamento dos cães realizado pelos monges, a fama de cão de salvamento e resgate do São Bernardo não parou de crescer. Além de encontrar vítimas soterradas, o cão devia buscar ajuda no monastério quando o monge que o acompanhava (chamado de marronier) ou a vítima não conseguisse mais andar pelas montanhas.
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No entanto, ao contrário da grande maioria das representações desses ‘anjos dos alpes’, em que eles quase sempre aparecem portando um pequeno barril no pescoço, eles nunca utilizaram esse adereço durante suas missões de salvamento. Segundo alguns textos, a estratégia de salvamento utilizada pelos cães envolvia até 4 animais simultaneamente: quando encontravam a vítima, dois cães deitavam lado a lado com a pessoa a fim de mantê-la aquecida. Um terceiro cão lambia-lhe a a face, tentando reanimá-la e um quarto cão retornava ao monastério para buscar ajuda.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
São Bernado
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